Possibilidade de prolongar o contrato do central volta à equação numa altura em que a SAD está preocupada com ataques no mercado. Pagamento de nova parcela ao Midtjylland foi adiado... pelo menos uma semana
Alerta em Alvalade sobre Diomande e os sinais que o mercado dá para este verão, daí que a renovação volte a ser assunto a colocar na equação. O Sporting só admite a saída de Gyokeres, inevitável que se tornou devido à dimensão estratosférica que o goleador atingiu, mas está preocupado com a situação do central, que pretende segurar. Daí que a revisão do contrato que termina em 2027 possa ganhar forma dentro do programa de renovações que avança uma vez terminada a temporada desportiva.
Trincão, Pedro Gonçalves, Geny Catamo, João Simões… Todos processos de renovação em curso em Alvalade, para concluir durante o defeso/pré-época – Morita seria outro, mas o japonês já avisou que não pretende prolongar o vínculo que termina em 2026 e tem a saída no horizonte. E Diomande prepara-se para poder entrar, ou reentrar, nesta equação, a administração leonina a precaver-se.
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No passado a renovação do vínculo do internacional marfinense esteve em equação mas foi ficando em banho-maria até por conta de revisão salarial automática, por objetivos cumpridos, que o posicionou na hierarquia dos vencimentos em patamar mais condizente com o estatuto de titular que alcançou, mais ainda nesta temporada do bicampeonato em que herdou de Sebastián Coates o estatuto de patrão no centro da defesa.
Bom desempenho do costa-marfinense tem sido seguido de perto por clubes da Premier League. Posição vai ser reforçada, mas em Alvalade há intenção de aguentar o assédio pelo jogador de 21 anos
Em janeiro de 2023, o Sporting contratou o central ao Midtjylland por 7,5 milhões de euros, numa altura em que estava emprestado ao Mafra. Assinou até 2027 e ficou com cláusula de 80 milhões. Agora o Sporting já vendeu os passes de Quenda (52 milhões ao Chelsea com saída apenas em 2026) e de Essugo (também aos londrinos e por 22 milhões) e prepara-se para vender o de Gyokeres, nunca por menos de 75 milhões. Fica o exercício financeiro garantido e a possibilidade não vender mais. Mas o médio Hjulmand e o central Diomande estão com mercado, chegam esses indicadores a Alvalade, e com isso a preocupação e as medidas cautelares. A renovação volta assim à equação.
Costa-marfinense teve de ser substituído aos 25 minutos, após entrada muito dura de Beni. Médio sentiu cãibras e não aguentou ficar em campo o jogo todo
Enquanto isso, Diomande recupera de lesão e está em dúvida para a final da Taça. O marfinense teve de sair logo aos 25’ no jogo do título com o Vitória de Guimarães num lance dividido com Beni Mukendi e com isso os verdes e brancos adiaram o pagamento dos últimos 1,66 milhões de euros pelo passe do jogador ao clube dinamarquês – no final das contas, o camisola 26 pode ficar 5 milhões de euros mais caro, ou seja, vai pode passar a custar um total de 12,5 milhões, porque a cada bateria de 30 jogos (pelo menos 45 minutos em campo), os leões pagam uma parcela desses 5 milhões de euros, precisamente até aos 90 jogos, que seriam cumpridos na última jornada mas foram adiados pela lesão. Resta saber se esse objetivo se cumpre neste fim de semana.
A lesão
A final da Taça de Portugal joga-se então no domingo, às 17h15 no Estádio Nacional. O adversário é o Benfica e permanece a dúvida sobre a possibilidade de Diomande ir a jogo. O marfinense magoou-se num joelho no encontro com os vimaranenses (2-0) e será reavaliado esta quarta-feira, dia em que os verdes e brancos treinam no palco da final, às 11 horas, com os primeiros 15 minutos abertos à comunicação social. A lesão não afetou ligamentos, não apresenta gravidade, mas o defesa ainda tem muitas dores. Será difícil estar apto mas a recuperação não está ainda descartada.
Apto deve estar mesmo Morita, que terminou o encontro com o Vitória a contas com mialgias. Os indicadores são positivos. O treino desta quarta-feira pode levantar o véu sobre esta duas situações clínicas.