Movimento 'Servir o Benfica' lembra Filipe Vieira e ataca Direção encarnada
Comunicado pede consequências para a agressão do ex-presidente a um sócio numa Assembleia Geral, em 2019
O movimento Servir o Benfica lançou um comunicado em que critica a direção encarnada por não tomar uma posição sobre a agressão a um sócio levada a cabo por Luís Filipe Vieira, em 2019, quando presidia as águias. O comunicado pede «respostas claras e imediatas» e acusa a Direção de Rui Costa de ser «cúmplice da impunidade».
O comunicado do movimento 'Servir o Benfica'
«No dia 15 de junho de 2024, a Assembleia Geral do Sport Lisboa e Benfica aprovou uma ata que consagra factos gravíssimos: a agressão física e verbal por parte de Luís Filipe Vieira, então presidente da Direção, a um sócio do Clube, ocorrida numa Assembleia Geral em 27 de setembro de 2019.
Nesse mesmo dia, o Presidente da Mesa da Assembleia Geral, Dr. Fernando Seara, declarou que seriam "retiradas as devidas consequências". Na Assembleia Geral ontem realizada, o Presidente Rui Costa informou os sócios de que o tema está entregue aos serviços jurídicos.
Passou um ano, quase seis sobre os factos. Onde estão essas consequências? O que foi feito? Onde está o respeito pelos Estatutos e pelos sócios do Benfica?
O Servir o Benfica exige respostas claras e imediatas:
1. Foi ou não aberto um processo disciplinar a Luís Filipe Vieira?
Se sim, quando foi aberto e qual o seu estado atual?
Se não, porquê?
2. Quando prevê a Direção que o processo esteja concluído e os sócios informados?
3. Por que razão o Clube se remete ao silêncio e à lentidão burocrática quando estão em causa agressões a um sócio, em plena Assembleia Geral, perpetradas por um presidente da Direção do Clube no exercício das suas funções?
4. Qual tem sido o papel do vice-presidente para a área jurídica, Dr. Sílvio Cervan, neste processo? Está ou não a cumprir o seu dever de defesa da legalidade estatutária e da honra do Sport Lisboa e Benfica?
A justiça que tarda é injustiça. A falta de transparência é cumplicidade. A ausência de consequências é um insulto à memória democrática e associativa do nosso Clube.
O Sport Lisboa e Benfica não pode ser cúmplice da impunidade. O Sport Lisboa e Benfica não pode esquecer ou varrer para debaixo do tapete a agressão a um seu sócio em plena Assembleia Geral. Não permitiremos que se banalize a violência ou se institucionalize a cobardia.
Exigimos ação, exigimos respostas, e exigimos respeito pelos sócios.»
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