Sporting-V. Guimarães: o que mais remata contra o que mais cruza
Jorge Fernandes e Conrad Harder no jogo da primeira volta (IMAGO)

Sporting-V. Guimarães: o que mais remata contra o que mais cruza

NACIONAL15.05.202508:35

Ninguém remata mais em Portugal do que os leões; ninguém cruza mais em Portugal do que os conquistadores

Sábado, num dos dois jogos que decidirão quem será o campeão nacional, estarão em campo a equipa portuguesa que mais remata e a que mais cruza: Sporting frente ao V. Guimarães. Será o confronto entre a equipa mais jovem da prova (24,7 anos, em média) e a 11.ª mais velha (27,3 anos, em média).

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'Onde vai um vão todos': treinador junta plantel em torno de um objetivo comum. Até os lesionados e castigados vão ao estágio, ao balneário e ao relvado no final de cada jogo. União é a palavra de ordem para a conquista do bicampeonato.

Os leões já somam 593 remates, contra 442 dos vimaranenses. Estes, por sua vez, realizaram 824 cruzamentos, enquanto os lisboetas fizeram 610. Luís Freire e os seus jogadores terão de estar particularmente atentos aos remates do adversário, sobretudo de Viktor Gyokeres (autor de 121 remates – cerca de 20% do total do Sporting). Já Rui Borges e a sua equipa terão de se precaver contra os cruzamentos, especialmente os de Tiago Silva (155) pela direita e de João Mendes (107) pela esquerda. Juntos, representam 31% dos cruzamentos do Vitória.

O Sporting enquadrou 203 remates, o Vitória 141. A eficácia também favorece os leões: 34,2% de acerto contra 31,9%. A distância média dos remates é semelhante: 17,2 metros para o Sporting, 17,8 metros para o Vitória.

Na posse de bola, o Sporting é segundo (60,4%) e o Vitória quinto (57%). O FC Porto lidera (61,7%) e o Boavista é último (40,3%).

Os leões são também quem mais passa na Liga (18 664 passes), enquanto o Vitória é quinto (17 032). O Sporting privilegia o passe curto (7 939), é terceiro nos passes médios (7 976) e último nos longos (2 003), embora com elevada eficácia neste último tipo (62,1%).

O Sporting utilizou três guarda-redes (Vladan Kovacevic, Franco Israel e Rui Silva), tal como Famalicão, Estoril, Estrela da Amadora e Boavista. Sofreu 27 golos. O Vitória manteve sempre o mesmo guarda-redes: Bruno Varela. Apenas Santa Clara (Gabriel Batista) e Gil Vicente (Andrew) igualaram esse registo. O Vitória sofreu 35 golos.

Os leões mantiveram a baliza inviolada em 12 jogos com destaque para os clássicos frente a Benfica (1-0) e FC Porto (2-0), ambos em casa. O jogo com mais golos sofridos foi precisamente o empate em Guimarães (4-4).

O Vitória não sofreu golos em 13 partidas, incluindo duplos confrontos com Gil Vicente (1-0 e 4-0) e SC Braga (2-0 e 0-0). Frente aos três grandes, sofreu 12 golos: FC Porto (0-3 e 1-1), Benfica (0-3 e 0-1) e Sporting (4-4).

O Sporting beneficiou de 13 penáltis, o Vitória apenas de três. Nenhuma das equipas falhou da marca dos 11 metros. O Sporting sofreu quatro grandes penalidades (todas convertidas) e o Vitória cinco (três golos sofridos, dois remates falhados).

Os vitorianos cometeram 480 faltas e os leões 377. O Vitória viu 80 cartões amarelos, o Sporting 65. Os leões sofreram uma admoestação a cada 5,8 faltas e o Vitória a cada 6. O Sporting teve seis jogadores expulsos (só o Boavista teve mais: 10) e o Vitória teve apenas um jogador expulso (só o Benfica teve menos: 0).

Os adversários do Sporting cometeram 456 faltas, os do Vitória 450. Os jogadores do Sporting foram apanhados 36 vezes em fora de jogo, os do Vitória 53.

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