SPORTING BICAMPEÃO Nos leões com mais campeonatos o nome é supreendente
Sporting chegou ao bicampeonato
Nuno Santos é dos jogadores mais queridos da massa adepta leonina e dos mais esfusiantes nos festejos dos grandes momentos, aliando estes dois fatores ao facto de ser o jogador esta época já utilizado no campeonato nacional com mais conquistas da prova: quatro, com aquele que os leões somaram neste sábado.
Se dois dos títulos na prova maior do futebol nacional são de fácil recordação, uma vez que correspondem aos triunfos do Sporting em 2020/21 e em 2023/24, o outro é muito mais difícil de lá chegar.
O jogador natural de Câstelo da Maia, de 30 anos, foi formado, em primeira instância, no Trofense, do qual transitou para o FC Porto. Após oito épocas nos dragões, teve uma breve passagem pelo Rio Ave, até que chegou ao Benfica, ainda júnior, em 2013/14. Na época seguinte sofreu uma grave lesão nos ligamentos que o retirou de grande parte da temporada, mas em 2015/16, quando o Sporting lutava palmo a palmo com as águias pelo cetro de campeão nacional, foi chamado por Rui Vitória para estar em 18 minutos dum encontro frente ao Belenenses, o que lhe conferiu o direito de ser campeão nacional nessa temporada, uma vez que as águias terminaram com uma vantagem de dois pontos sobre o Sporting de Jorge Jesus, avanço para o qual contribuiu decisivamente a vitória encarnada em Alvalade, à jornada 25, por 1-0, com golo de Mitroglou.
Daí em diante, nem um, nem outro perderam mais qualquer ponto nas nove jornadas subsequentes.
Nuno Santos está lesionado perdeu grande parte da temporada devido a uma rotura do tendão rotuliano do joelho direito, sofrida em finais de outubro, num jogo em Famalicão (3-0), mas continuou a acompanhar com grande fervor a equipa leonina, como se viu no final do encontro com o Gil Vicente, no qual fez questão de descer ao relvado para comemorar a reviravolta que permitiu aos leões não deixarem fugir as águias no topo da Liga e lhes confere a possibilidade de, em caso de vitória, comemorarem já no sábado o 21.º título da sua história, em casa do eterno rival.
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Portanto, não é preciso uma equação muito complicada para se chegar à conclusão de que o esquerdino tem quatro títulos no currículo.
Na hierarquia leonina, reportando-nos sempre aos futebolistas já chamados a jogo no presente campeonato, seguem-se seis jogadores, todos com três títulos pelo Sporting em 2020/21 e 2023/24 e o desta época: Daniel Bragança, Dário Essugo, Eduardo Quaresma, Gonçalo Inácio, Pedro Gonçalves e Matheus Reis.
Aqui há o caso curioso de Dário Essugo. O médio foi estreado por Ruben Amorim em 2020/21, quando tinha 16 anos e uma semana, esta época jogou dois jogos de campeonato e seguiu para os espanhóis do Las Palmas; entretanto o seu passe já foi vendido ao Chelsea, mas tornou-se tricampeão pelos leões.
Agora, com dois títulos conquistados encontram-se nomes como Franco Israel, St. Juste, Hjulmand, Afonso Moreira, Morita, Trincão, Edwards — foi cedido em janeiro aos ingleses do Burnley — Fresneda, Geny Catamo, Diomande, Ricardo Esgaio e a superestrela Gyokeres.
Do lote dos jogadores normalmente chamados ao onze por Rui Borges, estrearam-se na conquista de campeonatos nacionais nomes como Rui Silva, Debast, Maxi Araújo, o prodígio Geovany Quenda ou João Simões, usado com regularidade até se lesionar.
Nos leões que se sagram campeões, um total de 34 jogadores e alguns já não estão em Alvalade, como por exemplo o ainda não citado Kovacevic.
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