Benfica: cada vez mais perto do Sporting em golos marcados
Festa do golo dos jogadores do Benfica (IMAGO

Benfica: cada vez mais perto do Sporting em golos marcados

NACIONAL01.05.202521:22

Quando Roger Schmidt saiu e entrou Bruno Lage, após a quarta jornada da Liga, as águias tinham cinco golos marcados e os leões iam em 16. Agora, 27 jornadas depois, os encarnados vão em 80 e os verdes e brancos em 83. Pavlidis marcou 22,5% dos golos do SLB

À entrada para as três jornadas finais do campeonato, Sporting e Benfica continuam em luta titânica pelo triunfo na prova e muito semelhantes em diversos itens: pontos (75), golos sofridos (25) e golos marcados (83/80), remates (570/522), remates enquadrados (196/207), penáltis a favor (13/12), posse de bola (60,7 contra 58,1) ou cartões amarelos (60/56).

Quando se deu a reentrada de Bruno Lage no início de setembro, após a jornada 4 da Liga 2024/25, os encarnados tinham marcado apenas cinco golos na prova (0-2 com Famalicão, 3-0 a Casa Pia, 1-0 a Estrela da Amadora e 1-1 com Moreirense). O Sporting liderava, destacadíssimo, a lista das equipas com mais golos apontados: 16 contra 8 do Santa Clara. O Benfica tinha, pois, 11 golos de atraso para os leões.

Após a jornada 11, coincidente com a saída de Ruben Amorim do Sporting, a desvantagem tinha diminuído para 9 golos, fruto cinco vitórias bem robustas (4-1 a Santa Clara e FC Porto, 3-0 a Boavista, 5-1 ao Gil Vicente e 5-0 a Rio Ave).

Mais quatro jornadas volvidas, a diferença baixara para apenas seis golos, não porque o Benfica tivesse marcado muitos golos, longe disso (2-0 a Arouca, 1-0 a V. Guimarães, 1-1 com Aves SAD e 3-0 a Estoril), mas porque o Sporting apontara apenas quatro (0-1 com Santa Clara, 1-1 com Moreirense, 3-2 ao Boavista e 0-0 com Gil Vicente).

A fase menos goleadora das águias registou-se entre as jornadas 16 e 20 (0-1 com Sporting, 1-2 com SC Braga, 4-0 ao Famalicão, 1-3 com Casa Pia e 3-2 ao Est. Amadora). Nove golos em cinco jornadas, contra 13 dos leões (1-0 ao Benfica, 4-4 com o V. Guimarães, 3-0 ao Rio Ave, 2-0 ao Nacional e 3-1 ao Farense). A desvantagem era, então, de 10 golos: 46/56.

A diferença manteve-se mais ou menos estável até às últimas quatro jornadas, período em que o Benfica apontou 17 golos contra 10 do Sporting. Assim: jornada 28 (FC Porto-Benfica, 1-4; Sporting-SC Braga, 1-1), jornada 29 (Benfica-Arouca, 2-2; Santa Clara-Sporting, 0-1); jornada 30 (V. Guimarães-Benfica, 0-3; Sporting-Moreirense, 3-1), jornada 31 (Benfica-Aves SAD, 6-0; Boavista-Sporting, 0-5)

Nas jornadas 32, 33 e 34, Sporting jogará com Gil Vicente (casa), Benfica (fora) e V. Guimarães (casa), enquanto o Benfica defrontará Estoril (fora), Sporting (casa) e SC Braga (fora).

Os adversários finais dos leões sofreram 51 golos na condição em que jogarão com os verde-e-brancos (25 do Gil fora; 11 do Benfica em casa; 15 do V. Guimarães fora), enquanto os das águias encaixaram os mesmos 51 (Estoril, 21 em casa; Sporting, 13 fora; SC Braga, 17 em casa).

Nos últimos dez jogos de Liga, o Benfica marcou 31 golos e através de nada menos de 11 jogadores: Pavlidis (11), Akturkoglu e Kokçu (ambos com 4), Belotti (3), Amdouni e Otamendi (ambos com 2) e Tomás Araújo, Carreras, Aursnes, Di María e Bruma (todos com 1). O avançado grego marcou, pois, 35,4 por cento dos golos.

O Sporting, no mesmo período, apontou 26 golos e por nove jogadores: Gyokeres (16), Gonçalo Inácio e Geny Catamo (ambos com 2) e Harder, Trincão, Diomande, Fresneda, Quenda e Maxi Araújo (todos com 1). O atacante sueco apontou, pois, 61,5 por cento dos golos. Se olharmos para as 31 jornadas, o grego apontou 22,5 por cento dos golos do Benfica (18/80) e o sueco marcou 45,7 por cento dos do Sporting (38/83).

Roger Schmidt e Bruno Lage, o atual treinador do Benfica, já estabeleceram um novo máximo no clube da Luz, dado que utilizaram 40 jogadores ao longo das quatro provas em que o Benfica está ou esteve envolvido: Liga dos Campeões, Liga, Taça da Liga e Taça de Portugal.

Destas quatro dezenas de jogadores em campo numa só temporada, nada menos de 24 marcaram golos, o que dá uma percentagem muito alta, de 60 por cento. Excluindo os três guarda-redes (Trubin, Samuel Soares e André Gomes), três jogadores que saíram durante a época (Morato, Issa Kaboré e João Mário) e aqueles que jogaram muito pouco (Manu Silva, Nuno Félix, João Veloso, Joshua Wynder, Gerson Sousa, Hugo Félix e Diogo Prioste), apenas dois ainda não marcaram: Samuel Dahl e Renato Sanches.

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