Rui Jorge no comando técnico da seleção portuguesa de sub-21
Rui Jorge no comando técnico da seleção portuguesa de sub-21
Foto: IMAGO

Rui Jorge: «Não fomos tão superiores quanto dizem os números»

SELEÇÃO14.06.202522:30

Selecionador português ficou satisfeito com a exibição e o resultado, mas afirmou que os seus jogadores têm de fazer mais para alcançar o objetivo no Euro sub-21

Apesar de o jogo entre Portugal e a Polónia ter terminado com uma goleada por 5-0 para a sua equipa, Rui Jorge não ficou totalmente satisfeito, afirmando que os números foram demasiado expressivos para aquilo que aconteceu dentro de campo.

«Sim, é uma grande vitória, por números que não me parecem justos. Estivemos muito bem no ataque rápido, no contra-ataque, era uma coisa que nós sabíamos que podíamos explorar, mas precisamos de outra consistência de jogo. Não fomos tão superiores quanto dizem os números», começou por dizer, lembrando que a equipa não foi apenas Quenda e Roger Fernandes.

«Não são só os motores, é também ter a capacidade de perceber o que é preciso fazer, de colocar lá a bola, e depois o altruísmo desses jogadores foi muito importante. Quando os jogadores são inteligentes, e eles são, quando percebem qual é a ideia do treinador, acho que a coisa fica mais fácil, e de facto eles demonstraram muita qualidade em muitas ações, já falei sobre o ataque rápido, defensivamente voltamos a estar muito bem. Precisávamos de algum controlo mais que tivemos na segunda parte, alguns momentos de segurança com bola, onde eles demonstraram toda a sua técnica, a sua forma como nós tratamos a bola, e precisamos deste nível para seguir em frente, sempre», explicou.

«Pedir mais a golear? Porque eles têm de melhorar sempre, a exigência tem de fazer parte da vida deles, da formação, e eu acho que lhes posso passar essa mensagem, é desta forma que creio que posso passar», atirou, lembrando o nulo com a França, na primeira jornada.

«Tentámos deste o início, nós não vamos alterar o nosso registo. Há jogos que vão sair melhor, outros pior. Nós falávamos em treinar a finalização por causa do outro jogo, e hoje cada remate que fizemos foi de eficácia tremenda. Portanto, às vezes a qualidade está lá, a ansiedade é que pode prejudicar um bocadinho, mas são jogadores de enorme qualidade», disse, explicando a gestão ao intervalo, em que mudou três peças.

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«Sim, dentro daquilo que são as nossas possibilidades. O que eu quero é que, estejam em campo um minuto ou 90, ou 45, que dêm tudo e eles têm feito isso. Quem tem entrado, o ânimo com que entra, para jogar 5, 10, 15 minutos. É isso que me satisfaz enquanto treinador, sentir esse na minha equipa, sentir que os jogadores estão disponíveis e com vontade em ajudar um grupo, e não a si, por isso estou muito satisfeito», finalizou.

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