Presidente da AG da SAD do Benfica ainda não viu «nada de extraordinário» em Schjelderup

Nuno Magalhães diz que a equipa o surpreendeu «pela negativa» e que os encarnados entraram «com receio» no dérbi. E que Hjulmand «dirigiu» João Pinheiro e foi «uma espécie de quarto árbitro»

O presidente da Mesa da Assembleia Geral da SAD do Benfica, Nuno Magalhães, considera que Andreas Schjelderup «goza muito da simpatia da comunicação social» e tem de «mostrar mais do que mostrou no campeonato».

«É um jogador que tem imprensa. 'Ai o Schjelderup vai ser extraordinário.' Confesso que ainda não lhe vi nada de extraordinário. Não vi também no sábado [no dérbi com o Sporting]. Podia perfeitamente ter feito melhor no último lance», disse no programa Grandes Adeptos da Antena 1.

Nuno Magalhães considera que o Benfica não venceu o dérbi «por culpa própria e também por culpa de uma exibição desastrosa do árbitro» e entende que «o golo do Sporting é a imagem do receio com que o Benfica entrou».

«O Benfica surpreendeu pela negativa, até pela receção extaordinária dos adeptos. Às tantas, parecia que o Benfica é que estava a jogar fora, retraído, não sabia muito bem se atacava ou vinha para trás, circulava a bola com muita lentidão, isso é que não percebi. Tinha de ter entrado como entrou na segunda parte», argumentou o presidente da Mesa da Assembleia Geral da SAD do Benfica.

Nuno Magalhães diz que «João Pinheiro provou que é muito pior árbitro do que pensa e do que pensam dele», defendendo que a arbitragem no dérbi foi de «muito mau nível».

«Debast empurrou o Otamendi. Lance claro, óbvio e inequívoco. VAR tem de ver e dizer. Tem clara interferência no jogo», prosseguiu, para depois acusar João Pinheiro de ter sido «mandado por Hjulmand».

«As faltas aconteciam quando Hjulmand entendia que devia dar sinal ao árbitro para assinalar ou não. Passou o jogo todo a discutir e a dirigir o árbitro, foi uma espécie de quarto árbitro dentro de campo», acusou.

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