Os seis 'unicórnios' que valem pelo menos um golo por jogo nas grande ligas da Europa

Três em Inglaterra, um na Alemanha, outro em França e ainda mais um em Itália. Seis avançados que estão a fazer a diferença nas respetivas equipas. Épocas estratosféricas que, ainda assim, não se comparam a anos seguidos de Ronaldo e Messi...

À medida que os campeonatos chegam a fases decisivas, os grandes jogadores tornam (ainda mais) determinantes. Nas 96 equipas das grandes ligas da EuropaPremier League, Ligue 1, Bundesliga, La Liga e Serie A —, há apenas seis jogadores que valem às respetivas equipas mais de um golo por jogo.

É em Inglaterra que mora o maior dos ‘unicórnios’ da temporada 24/25. Mohamed Salah é, desde que chegou ao Liverpool, o elemento mais decisivo no último terço, mas esta época atingiu níveis estratosféricos. Em 27 partidas da Premier League, leva 25 golos e 16 assistências. É um total de 41 contribuições para golo, 15 delas em sete partidas frente a Manchester City, Tottenham, Arsenal, Manchester United e Chelsea. Já leva, em todas as competições, 51 golos e assistências, mais que qualquer outro na Europa.

O brilho daquele que é, neste momento, o principal candidato à Bola de Ouro ofusca, na mesma liga, outra figura: Alexander Isak. O avançado sueco até não começou a época com grande fulgor, com apenas um golo nas seis primeiras partidas que disputou no campeonato, mas, desde então, tem registo de estrela: em 24 jogos, marcou 19 e serviu outros cinco, incluindo uma série de 11 golos em oito jogos entre 4 de dezembro e 15 de janeiro. Dá, ao Newcastle, um golo por jogo e é o principal elemento do ataque de Eddie Howe que, neste momento, luta pelo acesso à Liga dos Campeões.

Na maior liga do Mundo, há dois jogadores que chegaram a esta marca. Aliás: há, na verdade, três. Além de Salah e Isak, Omar Marmoush, contratado ao Eintracht Frankfurt, reforçou o Manchester City por 75 milhões de euros no inverno, muito graças aos números que fez ao serviço dos alemães. As médias do egípcio só ficam mesmo atrás das do compatriota Salah: ao serviço do Eintracht, fez 15 golos e 10 assistências em... 17 encontros. Nos citizens, leva, em quatro jogos, três golos — tudo no mesmo jogo, frente ao Newcastle. Agora, na Alemanha, só vive mais um jogador com estes números: o incontornável Harry Kane parece mesmo estar a caminhar para o primeiro título da careira e, com 21 golos noutros tantos jogos, mais oito assistências, tem tido papel preponderante para que o Bayern volte ao topo do futebol germânico.

Em Itália, a Atalanta está a três pontos do líder Inter e é, a par dos nerazzurri, o melhor ataque da prova. Dos 59 golos marcados, Mateo Retegui teve influência direta em 42% destes. Em 24 jogos, fez 21 e criou outros quatro. É a grande revelação de uma equipa que tem Lookman ou De Ketelaere como figuras na frente e que não deixou saudades de Scamacca, goleador de serviço da época passada que se lesionou ainda antes do início da temporada.

O PSG lidera a Ligue 1 e, após tantos anos de promessas, transferências milionárias e dúvidas sobre a carreira, parece que Ousmane Dembélé finalmente atingiu o nível que dele se esperava quando, em 2017, rumou ao Barcelona por 135 milhões de euros. Em 21 jogos, marcou 17 e assistiu quatro e, sendo ele ambidestro, parece que entrou em 2025 com os dois pés: são nove golos em seis jogos no novo ano, que permitem aos parisienses estar com 13 pontos de avanço na prova.

São estes os jogadores mais decisivos das grandes ligas esta época. Em Espanha, nenhum está a este nível de preponderância. Lewandowski tem 22 contribuições em 24 jogos, as mesmas que Raphinha em mais uma partida e Mbappé marcou 17 e deu outros três em 23 desafios. Um núcleo restrito, só para os mais decisivos, que, à exceção de Marmoush e Isak, são protagonistas em equipas que lutam pelo respetivo campeonato.

São números diferenciados e que permitem colocar em perspetiva aquilo que Cristiano Ronaldo e Lionel Messi fizeram, sobretudo, ao serviço de Real Madrid e Barcelona, respetivamente. Para que se tenha uma ideia, só Salah, com 1,52 contribuições para golo por jogo e Marmoush, com 1,47, têm melhores médias ao serviço de Liverpool e Eintracht que Ronaldo e Messi tiveram pelos emblemas espanhóis... sempre. CR7 fez uma média de 1,39 golos e assistência por partida, com 311 golos marcados e 95 assistidos em 292 jogos, ao longo de nove temporadas na capital espanhola. Já Messi, na Catalunha, fez, na La Liga, 474 golos e 216 assistências em 520 partidas. Além do nível de qualidade, a consistência é... quase inigualável.

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