Mesmo sem inspiração, Manchester City chega ao pódio
Kevin de Bruyne marcou o único golo de uma partida sem grande intensidade. Wolverhampton fez primeira parte de grande qualidade e enviou duas bolas aos postes
A época chegou a ser penosa para o Manchester City, mas a equipa de Pep Guardiola foi recuperando terreno e ontem chegou ao pódio com a vitória sofrida, no Etihad, frente a um Wolverhampton que foi infeliz e só não conquistou pelo menos um ponto porque viu dois remates serem devolvidos pelos postes da baliza de Ederson.
O Manchester City teve posse de bola desde os primeiros instantes e o primeiro aviso surgiu com remate de longe, um pouco ao lado, de Rúben Dias.
O Wolverhampton levava a lição bem estudada, ia evitando que o Manchester City saísse a jogar com tranquilidade e assim tardavam a aparecer as oportunidades flagrantes de golo.
Sem conseguir sair com velocidade para o ataque e sem espaço junto da área do Wolverhampton, o Manchester City só não ficou em desvantagem aos 22 minutos porque, com a defesa da equipa da casa batida, o passe de Bellegarde saiu com demasiada força e Munetsi não chegou.
Os minutos iam passando, o Wolverhampton estava cada vez mais confortável no jogo. Cada vez mais perigoso. Num excelente lance, Ait Nouri fez tudo bem, mas com Ederson batido a bola foi beijar o poste.
O Manchester City não se encontrava, parecia numa camisa de forças e de cada vez que procurava subir as suas linhas sofria com os rápidos contra-ataques da equipa de Vítor Pereira. Só aos 33 minutos O’Reilly encontrou espaço e rematou com muito perigo, mas a defesa de José Sá foi portentosa.
Logo depois do aviso, Doku foi desconcertante na esquerda, fez passe recuado para De Bruyne, que com classe marcou o primeiro num jogo que até aí estava tremendamente complicado para a equipa de Pep Guardiola.
Em vantagem, o Machester City serenou, roubou a bola ao Wolverhampton e voltou à gestão habitual, com posse, mesmo que continuando a não conseguir romper as linhas defensivas da equipa visitante.
Sem fazer uma exibição de qualidade, o Manchester City foi para o intervalo em vantagem, mas sem ter o jogo controlado e a saber que a segunda parte poderia ser muito complicada. E o empate só não surgiu porque Matheus Cunha foi infeliz e viu o poste devolver-lhe remate que parecia imparável (57’).
Depois o jogo deixou de ter balizas. O Manchester City a gerir, sem capacidade de chegar a zonas de remate e o Wolverhampton a perder capacidade de ameaçar a defesa azul.