Pepê encabeça uma lista de jogadores vendáveis onde constam também os nomes de Samuel Portugal, Otávio, Zaidu, Grujic, André Franco, Gonçalo Borges, Danny Namaso e Deniz Gul. Ainda há Fábio Vieira e Tiago Djaló, que, terminados os empréstimos, voltam a Arsenal e Juventus, respetivamente
O mercado de transferências que está aí à porta pode significar uma autêntica revolução no plantel do FC Porto.
Além da campanha extremamente negativa protagonizada pelos dragões em 2024/2025 - percurso que anteontem chegou ao fim com a eliminação do Mundial de Clubes -, deve também juntar-se o facto de haver jogadores que estão sem (ou a perder) espaço no grupo de trabalho azul e branco e que, por essa razão, devem rumar a outras paragens.
E tudo isto sem esquecer a (não menos importante) questão financeira. A SAD precisa de vender para realizar dinheiro e, como tal, é certo que há elementos que serão transacionados neste defeso.
Pepê é um dos elementos que surge à cabeça da lista. O extremo vai entrar no último ano de contrato, mas não é líquido que o cumpra. Apesar de ter terminado a época com números interessantes (45 jogos, seis golos e quatro assistências), o internacional brasileiro esteve longe do fulgor apresentado nas três temporadas anteriores ao serviço dos azuis e brancos e, como tal, uma boa proposta pode levá-lo do Dragão nas próximas semanas. Aos 28 anos, Pepê tem mercado (principalmente) no seu país e também na Arábia Saudita e será tudo uma questão... de números.
Mas o binómio desportivo/financeiro vai abranger mais nomes que (ainda) pertencem aos dragões. Da baliza ao ataque, passando pela defesa e pelo meio-campo.
Samuel Portugal (contrato até 2027), Otávio (2028), Zaidu (2027), Grujic (2026), André Franco (2027), Gonçalo Borges (2027), Danny Namaso (2028) e Deniz Gul (2029) são, também eles, vendáveis, pelo que a cúpula diretiva liderada por André Villas-Boas está na disposição de sentar-se à mesa com os pretendentes para que possam ser estabelecidos acordos para as respetivas transações.
Liquidez e folha salarial
As movimentações que venham a ser feitas na janela de transferências deste verão visarão, naturalmente, o retorno financeiro, para que, dessa forma, a SAD portista possa ter mais liquidez para as contratações que desejará fazer para a próxima temporada.
Despedimento do argentino está na mesa, mas implica custos elevados que Villas-Boas procura baixar. Reuniões vão continuar, mas esta quarta-feira não haverá qualquer comunicação oficial.
No entanto, é também importante ressalvar que as eventuais saídas destes (ou de outros) elementos que tiveram uma utilização esporádica - e na maior parte dos casos muito aquém do nível exibicional que se exige para um jogador de um clube da dimensão do FC Porto - levará ao alívio da folha salarial, um dado também extremamente relevante na gestão.
E olhando para este capítulo, outras duas janelas de oportunidade podem vir a abrir-se para alguns destes jogadores: empréstimos que levem a que o clube que os receba suporte a totalidade dos salários, ou até mesmo possíveis acordos para rescisões amigáveis, com o FC Porto a poder ficar na posse de partes de passes.
Fábio Vieira e Tiago Djaló já tiraram bilhete de ida
Chegou ao fim a segunda vida de Fábio Vieira ao serviço do FC Porto.
O esquerdino tinha voltado a casa no início desta época, por empréstimo do Arsenal, e acabou por realizar uma das melhores campanhas da carreira, tendo contabilizado 42 jogos, cinco golos e seis assistências - melhor mesmo só em 2021/2022, quando registou 39 aparições, sete tentos e 16 passes certeiros, registos que levaram o Arsenal a avançar para a sua contratação, deixando €35 M nos cofres da SAD azul e branca. Agora, terminada a cedência, o criativo está de regresso ao emblema londrino e não haverá negociações para o seu regresso seja num.novo empréstimo ou a título definitivo.
Quem também já não vestirá mais a camisola do FC Porto é Tiago Djaló.
O central estava afastado do plantel por indisciplina e, sem ponta de surpresa, retorna à Juventus, que o havia emprestado.
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