FC Porto: arquivada queixa-crime contra alegado segurança de Villas-Boas
Bruno Branco é chefe da PSP de Braga e amigo do presidente dos dragões
Foi arquivada a queixa-crime interposta pelo sócio Álvaro Teixeira na Procuradoria-Geral da República contra Bruno Branco, chefe da PSP de Braga e que era acusado de ter feito segurança a alguns dos eventos de campanha de André Villas-Boas por na altura das eleições do FC Porto.
Na base da acusação está um episódio no qual Bruno Branco puxou um adepto do FC Porto junto a André Villas-Boas quando este prestava declarações aos jornalistas, em frente ao P1 do Estádio do Dragão, ainda antes do início da Assembleia Geral de 13 de novembro de 2023. O queixoso entendia que os factos eram suscetíveis de integrar a prática de um crime de ofensas à integridade física e/ou coação e exercício de segurança, punida no Código Penal.
O queixoso alegava que Bruno Branco impediu os sócios do FC Porto de exprimirem qualquer opinião e na queixa-crime apontava dois eventos, anexando fotografias, nos qual Bruno Branco teria marcado presença e feito segurança pessoal ao candidato e coordenado os serviços de segurança local, mormente na visita de Villas-Boas ao Luxemburgo, a 20 de março; e Arouca, a 23 de março.
Em tribunal, e depois de ouvidas todas as partes, inclusive testemunhas e o próprio André Villas-Boas, a queixa-crime foi arquivada porque o juiz entendeu não haver provas e indícios para qualquer tipo de sentença.